Na foto, um coral se apresenta em um palco. Eles cantam em pé, com partituras nas mãos. O grupo, entre homens e mulheres, se dispõe em três fileiras, sendo a última fileira organizada em cima de um degrau, ficando mais alta. Há cadeiras de madeira atrás de cada componente do coral. Todos usam roupas pretas. À frente dele, o maestro parece estar mexendo a baqueta para conduzir o coro. Na lateral esquerda, mais ao fundo, se percebe um homem sentado ao piano, tocando. O palco tem piso em madeira clara. Ao fundo, um painel em madeira mais escura que o chão.

obras que mostram a transformação
do estilo barroco desde o apogeu
ao período tardio

com
Associação de Canto Coral

30 nov
quinta, 18h

local
Sala de Sessões

R$30 (meia R$15)

classificação indicativa AL (livre)

Sinopse

A Associação de Canto Coral apresenta em único concerto, o Te Deum, de Henry Purcell, e o Te Deum, de G.F. Haendel, que completam, respectivamente, 330 e 280 anos de composição. Estas obras, separadas por um intervalo de criação de 50 anos, mostram ao público a transformação do estilo barroco, desde o apogeu ao período tardio.

Te Deum é um hino cristão cantado em latim, cuja expressão completa, Te Deum laudamus significa “Nós te louvamos, ó Deus”. Provavelmente, tem origem datada do final do século IV ou do início século V, e é chamado também de Hymnus ambrosianus, em alusão a um de seus supostos autores, Santo Ambrósio. Na Igreja Católica, esse hino é cantado muitas vezes em serviços solenes de ação de graças: como vitórias em combates, nascimentos reais, saudações, procissões etc.

O texto foi musicado ao longo dos séculos por vários compositores, entre eles Charpentier, Henry Purcell, Lully, Mozart, Haydn, Berlioz, Bruckner, Dvorák, etc. No Brasil, virou canção por Francisco Braga, Lobo de Mesquita, José Maurício Nunes Garcia, assim como o próprio imperador Pedro I.

Neste concerto, o Coro de Câmara da ACC apresentará o Te Deum** et Jubilate **Deo de Henry Purcell, escrito para o dia de Santa Cecília, em 1693, e foi o primeiro Te Deum inglês composto com a adição de um grande conjunto instrumental. A obra foi executada todos os anos na Catedral de St. Paul, em Londres, até 1712. Depois disso, foi apresentada alternadamente com o Utrecht Te Deum and Jubilate de Georg Friedrich Haendel até 1743, época em que as duas obras foram substituídas pelo Dettingen Te Deum.

O Dettingen Te Deum, de Haendel, será apresentado pelo Coro Sinfônico da ACC, e trata-se de uma obra criada para celebrar a vitória na batalha de Dettingen, um pequeno vilarejo na Baviera, ocorrida em junho de 1743. Ali, os britânicos e os hanoverianos, unidos aos austríacos, derrotaram um exército francês comandado pelo Duque de Noailles. Foi nessa batalha que, pela última vez, um soberano britânico (o Rei George II) lutou pessoalmente à frente de seus exércitos. No retorno do rei, foi organizado um dia de ação de graças, e Haendel, na época compositor da música da Capela Real, foi encarregado de escrever um Te Deum e um hino (The King Shall Rejoice) para a ocasião. A obra foi composta entre 17 e 29 de julho de 1743 e executada pela primeira vez em 27 de novembro de 1743, na Capela Real do Palácio de St. James.

Ficha-técnica

Miguel Torres- regente dos coros Sinfônico e Câmara

Celeste Gomes- produção