Na foto, uma sala onde parece ocorrer um julgamento. No primeiro plano da imagem, o público protesta, em pé, em uma espécie de pequena arquibancada com os punhos cerrados e os braços para cima no formato de cruz. Lá embaixo, a sala é revestida de paredes de madeira, com um grande telão ao centro com a imagem de uma mesa, um microfone e uma cadeira para o réu (vazia). Do lado esquerdo, uma bancada com alguns homens de terno e gravata sentados. Do lado direito, idem. Uma mulher de casaco branco, em pé, aparece ao lado do telão. No meio da sala, encostado na parede, há um policial de prontidão.

documentário
Auto de Resistência

após, debate sobre
o racismo estrutural com
Ana Paula Oliveira
Jurema Werneck 
Roberta Rosa Ribeiro

mediação
Carlos Adriano Miranda Bandeira

17 nov
sexta, 17h30

local
Cinema

valor
Gratuito

classificação indicativa A14 (14 anos)

Sinopse

Será exibido o documentário Auto de Resistência, que aborda temas como violência policial e luta por direitos humanos. Lançado em 2018, o filme investiga o fenômeno dos “autos de resistência”, termo utilizado pela polícia para casos em que civis são mortos em operações policiais. No filme, mães de vítimas de autos de resistência contam suas experiências, se organizam reivindicando a investigação adequada das mortes de seus filhos e acompanham julgamentos em tribunal do júri.

Após o filme, será realizado debate sobre o racismo estrutural, sobretudo no que se materializa pela violência policial. A discussão abordará os desdobramentos judiciais, sob os olhares do ativismo das vítimas e dos integrantes de órgãos institucionais e não governamentais, bem como as causas e as possíveis soluções para o problema.

Ficha-técnica

Organização: Carlos Adriano Miranda Bandeira – Juiz Federal – Presidente do Comitê Permanente de Equidade racial e de Gênero

Produção: Thamyris Conceição Macedo e Patricia Fernandes dos Santos

Sobre o mediador e as convidadas

Carlos Adriano Miranda Bandeira é presidente do Comitê Permanente de Equidade Racial e de Gênero. Ex-servidor da Justiça Federal, atualmente é juiz federal substituto na 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Ana Paula Oliveira é mulher negra, cria da favela de Manguinhos, Mãe de Johnatha de Oliveira Lima (vítima letal da violência policial no RJ), formada em Pedagogia, Defensora de Direitos Humanos, cofundadora e coordenadora  do movimento Mães de Manguinhos, Integrante do Fórum Social de Manguinhos.

Jurema Werneck é médica, doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Cofundadora do Criola (Organização de Mulheres Negras criada há 30 anos no Rio de Janeiro) e, desde 2017, Diretora Executiva da Anistia Internacional Brasil.

Roberta Rosa Ribeiro é promotora de justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora de mediação, métodos autocompositivos e sistema restaurativo. Coordenadora de direitos humanos e minorias do MPRJ.

Realização

Comitê Permanente de Equidade Racial e de Gênero e SJRJ